HIPOCONDRIA
Você tem obsessão por doenças?
Você tem obsessão por doenças?
Uma pessoa hipocondríaca apresenta medos e preocupações fortes com a idéia de ter uma doença grave. As idéias surgem normalmente por alguma sensação que a pessoa sente no organismo insignificativas. Essa pessoa então passa a procurar intensamente um médico e serviços de saúde para que possa ter certeza de que não tem uma doença grave.
Uma pessoa hipocondríaca mesmo fazendo exames e os mesmos dando resultados negativos, acha que os mesmos podem estar errados e continuam numa busca incessante para ter certeza de que não existe uma doença grave.
Normalmente, uma pessoa hipocondríaca se sente incompreendida pelos familiares e principalmente pelo médico pelo fato de sempre achar que tem uma doença grave e que o médico não entende ou não acredita no que está sentindo.
Até os dias atuais não se conhece medicamentos capazes de ajudar uma pessoa hipocondríaca até porque essa pessoa não se acha doente psicologicamente e não permite uma ajuda psiquiatra para que estude mais detalhadamente as características da doença.
Hipocondria é o medo persistente de se ter uma doença séria. Uma pessoa com este distúrbio tende a interpretar sensações normais, funções corporais e sintomas leves como um sinal de uma doença grave. Por exemplo, uma pessoa pode temer que os sons normais da digestão, o fato de suar ou o aparecimento de uma marca na pele possam ser sinais de uma doença grave.
Uma pessoa com hipocondria pode mostrar-se especialmente interessada em um sistema ou um órgão em particular, como os sistemas cardiovascular ou digestivo. A confiança que a pessoa deposita em seu médico e até mesmo uma avaliação médica completa freqüentemente não acalmará seus medos. Ou, se os acalmar, outras preocupações podem emergir dias depois.
Geralmente, as pessoas com esta desordem não se tornam delirantes. Elas podem admitir a possibilidade de que seus medos até podem ser exagerados. Porém, elas só irão aceitar se lhe disserem que estão doentes, mas não que não há nada de errado com elas.
Em geral, de 4 a 5% dos pacientes na prática médica têm Hipocondria. Há uma tendência de ir de médico em médico para se tratar, procurando um que confirme a doença presumida. Porem, o paciente e os médicos acabam se sentindo frustrados ou rancorosos. A procura intensiva de doenças que às vezes não podem ser encontradas interfere com a vida da pessoa, atrapalhando-a nos cuidados que ela tem consigo mesma, acabando por desenvolver uma doença de verdade.
A Hipocondria é em alguns casos semelhante ao distúrbio obsessivo-compulsivo. A pessoa é obsessivamente preocupada com idéias de doença e se sente compelida a fazer coisas (coçar-se compulsivamente, marcar consultas obsessivamente) para acabar com a ansiedade que dela resulta.
Algumas pessoas com este distúrbio tiveram uma doença grave no passado, particularmente na infância. Os sintomas podem ficar mais intensos depois do evento estressante, por exemplo, a morte de uma pessoa amada. A Hipocondria pode acontecer em qualquer idade, tanto em homens como em mulheres. Freqüentemente a desordem começa no adulto jovem e pode durar muitos anos.
Embora estar doente seja incômodo, isto pode trazer benefícios, como a atenção e o cuidado dos familiares, amigos e médicos, e o alívio de responsabilidades. Às vezes, a Hipocondria é incentivada por estas vantagens, embora o indivíduo não esteja freqüentemente ciente desta motivação.
Menos freqüentemente, a pessoa está fingindo doença para buscar algum ganho secundário óbvio, como adquirir uma droga ou um benefício financeiro, ou evitando algum trabalho ou responsabilidade legal. Quando alguém busca tais vantagens conscientemente, o faz por má intenção. Na Hipocondria, o paciente não está fingindo, mas acredita que a doença é real.
Quadro Clínico
Os sintomas da Hipocondria incluem:
Preocupação com ter doença grave
Interpretação errônea dos sintomas de seu corpo
Medo persistente de doença, apesar de ter confiança no médico
Ausência de delírio (ilusões) ou de psicose
Depressão clínica
Diagnóstico, prevenção e Tratamento
O diagnóstico normalmente é suspeitado pelo clínico geral e é geralmente confirmado pelo psiquiatra ou psicólogo, embora o paciente muitas vezes se recuse a fazer tratamento psiquiátrico ou psicológico. O diagnóstico é baseado nas queixas clínicas da pessoa, em sua história médica e no exame físico feito pelo médico, além dos exames complementares. A desordem pode ser acompanhada de sintomas de ansiedade grave ou sintomas obsessivo-compulsivos. Medo e preocupações exageradas sobre doença podem aparecer como parte de outras desordens mentais, como as várias formas de depressão, esquizofrenia ou desordens de somatização. Como as pessoas com Hipocondria também podem ter depressão, ansiedade ou psicose, estas condições devem ser avaliadas e devem ser tratadas.
Os sintomas da Hipocondria podem ser aliviados por um antidepressivo até mesmo quando nenhuma outra doença psiquiátrica estiver presente. Os pesquisadores que têm acompanhado esta desordem encontraram semelhança com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), e que os tratamentos para o TOC, por exemplo, os inibidores específicos da recaptação de serotonina (IERSs) como a Fluoxetina (Prozac®) podem ajudar.
Atualmente, a terapia cognitiva comportamental tem se mostrado eficaz em ajudar as pessoas com Hipocondria. Os terapeutas ensinam aos pacientes a focalizar menos em seus sintomas e falar como a tensão, a ansiedade e a depressão podem aumentar seus sintomas. Eles explicam que as ações que eles normalmente tomam para normalmente aliviar a ansiedade tornam as coisas piores (coçar-se, informar-se demasiado sobre doenças, ficar peregrinando de médico em médico, etc.). Eles também ensinam a pessoa a se distrair e a desenvolver técnicas de relaxamento.
A Hipocondria é tão comum que a maioria dos bons clínicos gerais entendem bem esta desordem. As queixas médicas nunca desaparecem, e dessa forma, consultas regulares de curta duração, nas quais são ouvidas as queixas físicas com seriedade, podem ajudar a conter a ansiedade do paciente. Se o médico tentar limitar o contato com o paciente demonstrando não respeitar sua queixa, a ansiedade do paciente pode piorar ou o paciente simplesmente irá procurar outro médico.
A maioria das pessoas com esta desordem não fica ansioso para consultar-se com um psiquiatra ou psicólogo, então, se possível, é bom integrar uma abordagem psicológica com a prática médica.
Qual médico procurar?
Pessoas com Hipocondria tendem a procurar um Clínico Geral prontamente. Porém, eles normalmente não querem procurar profissionais de saúde mental (psiquiatra e psicólogo) porque eles temem que as pessoas vejam seus sintomas clínicos como "fruto da imaginação". Porém, o tratamento precoce por um profissional de saúde mental pode ser extremamente útil.
Prognóstico
Alguns pacientes respondem bem aos medicamentos, psicoterapia ou ambos. Se a pessoa tiver ansiedade ou depressão que respondem ao tratamento com medicamentos, o prognóstico pode ser bastante bom. Caso contrário, uma pessoa com Hipocondria pode ser suscetível à angústia crônica e problemas clínicos reais.
Uma pessoa hipocondríaca mesmo fazendo exames e os mesmos dando resultados negativos, acha que os mesmos podem estar errados e continuam numa busca incessante para ter certeza de que não existe uma doença grave.
Normalmente, uma pessoa hipocondríaca se sente incompreendida pelos familiares e principalmente pelo médico pelo fato de sempre achar que tem uma doença grave e que o médico não entende ou não acredita no que está sentindo.
Até os dias atuais não se conhece medicamentos capazes de ajudar uma pessoa hipocondríaca até porque essa pessoa não se acha doente psicologicamente e não permite uma ajuda psiquiatra para que estude mais detalhadamente as características da doença.
Hipocondria é o medo persistente de se ter uma doença séria. Uma pessoa com este distúrbio tende a interpretar sensações normais, funções corporais e sintomas leves como um sinal de uma doença grave. Por exemplo, uma pessoa pode temer que os sons normais da digestão, o fato de suar ou o aparecimento de uma marca na pele possam ser sinais de uma doença grave.
Uma pessoa com hipocondria pode mostrar-se especialmente interessada em um sistema ou um órgão em particular, como os sistemas cardiovascular ou digestivo. A confiança que a pessoa deposita em seu médico e até mesmo uma avaliação médica completa freqüentemente não acalmará seus medos. Ou, se os acalmar, outras preocupações podem emergir dias depois.
Geralmente, as pessoas com esta desordem não se tornam delirantes. Elas podem admitir a possibilidade de que seus medos até podem ser exagerados. Porém, elas só irão aceitar se lhe disserem que estão doentes, mas não que não há nada de errado com elas.
Em geral, de 4 a 5% dos pacientes na prática médica têm Hipocondria. Há uma tendência de ir de médico em médico para se tratar, procurando um que confirme a doença presumida. Porem, o paciente e os médicos acabam se sentindo frustrados ou rancorosos. A procura intensiva de doenças que às vezes não podem ser encontradas interfere com a vida da pessoa, atrapalhando-a nos cuidados que ela tem consigo mesma, acabando por desenvolver uma doença de verdade.
A Hipocondria é em alguns casos semelhante ao distúrbio obsessivo-compulsivo. A pessoa é obsessivamente preocupada com idéias de doença e se sente compelida a fazer coisas (coçar-se compulsivamente, marcar consultas obsessivamente) para acabar com a ansiedade que dela resulta.
Algumas pessoas com este distúrbio tiveram uma doença grave no passado, particularmente na infância. Os sintomas podem ficar mais intensos depois do evento estressante, por exemplo, a morte de uma pessoa amada. A Hipocondria pode acontecer em qualquer idade, tanto em homens como em mulheres. Freqüentemente a desordem começa no adulto jovem e pode durar muitos anos.
Embora estar doente seja incômodo, isto pode trazer benefícios, como a atenção e o cuidado dos familiares, amigos e médicos, e o alívio de responsabilidades. Às vezes, a Hipocondria é incentivada por estas vantagens, embora o indivíduo não esteja freqüentemente ciente desta motivação.
Menos freqüentemente, a pessoa está fingindo doença para buscar algum ganho secundário óbvio, como adquirir uma droga ou um benefício financeiro, ou evitando algum trabalho ou responsabilidade legal. Quando alguém busca tais vantagens conscientemente, o faz por má intenção. Na Hipocondria, o paciente não está fingindo, mas acredita que a doença é real.
Quadro Clínico
Os sintomas da Hipocondria incluem:
Preocupação com ter doença grave
Interpretação errônea dos sintomas de seu corpo
Medo persistente de doença, apesar de ter confiança no médico
Ausência de delírio (ilusões) ou de psicose
Depressão clínica
Diagnóstico, prevenção e Tratamento
O diagnóstico normalmente é suspeitado pelo clínico geral e é geralmente confirmado pelo psiquiatra ou psicólogo, embora o paciente muitas vezes se recuse a fazer tratamento psiquiátrico ou psicológico. O diagnóstico é baseado nas queixas clínicas da pessoa, em sua história médica e no exame físico feito pelo médico, além dos exames complementares. A desordem pode ser acompanhada de sintomas de ansiedade grave ou sintomas obsessivo-compulsivos. Medo e preocupações exageradas sobre doença podem aparecer como parte de outras desordens mentais, como as várias formas de depressão, esquizofrenia ou desordens de somatização. Como as pessoas com Hipocondria também podem ter depressão, ansiedade ou psicose, estas condições devem ser avaliadas e devem ser tratadas.
Os sintomas da Hipocondria podem ser aliviados por um antidepressivo até mesmo quando nenhuma outra doença psiquiátrica estiver presente. Os pesquisadores que têm acompanhado esta desordem encontraram semelhança com o Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC), e que os tratamentos para o TOC, por exemplo, os inibidores específicos da recaptação de serotonina (IERSs) como a Fluoxetina (Prozac®) podem ajudar.
Atualmente, a terapia cognitiva comportamental tem se mostrado eficaz em ajudar as pessoas com Hipocondria. Os terapeutas ensinam aos pacientes a focalizar menos em seus sintomas e falar como a tensão, a ansiedade e a depressão podem aumentar seus sintomas. Eles explicam que as ações que eles normalmente tomam para normalmente aliviar a ansiedade tornam as coisas piores (coçar-se, informar-se demasiado sobre doenças, ficar peregrinando de médico em médico, etc.). Eles também ensinam a pessoa a se distrair e a desenvolver técnicas de relaxamento.
A Hipocondria é tão comum que a maioria dos bons clínicos gerais entendem bem esta desordem. As queixas médicas nunca desaparecem, e dessa forma, consultas regulares de curta duração, nas quais são ouvidas as queixas físicas com seriedade, podem ajudar a conter a ansiedade do paciente. Se o médico tentar limitar o contato com o paciente demonstrando não respeitar sua queixa, a ansiedade do paciente pode piorar ou o paciente simplesmente irá procurar outro médico.
A maioria das pessoas com esta desordem não fica ansioso para consultar-se com um psiquiatra ou psicólogo, então, se possível, é bom integrar uma abordagem psicológica com a prática médica.
Qual médico procurar?
Pessoas com Hipocondria tendem a procurar um Clínico Geral prontamente. Porém, eles normalmente não querem procurar profissionais de saúde mental (psiquiatra e psicólogo) porque eles temem que as pessoas vejam seus sintomas clínicos como "fruto da imaginação". Porém, o tratamento precoce por um profissional de saúde mental pode ser extremamente útil.
Prognóstico
Alguns pacientes respondem bem aos medicamentos, psicoterapia ou ambos. Se a pessoa tiver ansiedade ou depressão que respondem ao tratamento com medicamentos, o prognóstico pode ser bastante bom. Caso contrário, uma pessoa com Hipocondria pode ser suscetível à angústia crônica e problemas clínicos reais.
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